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África no Grammy 2026: crescimento histórico e protagonismo cada vez maior

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 21 de nov.
  • 3 min de leitura
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A presença africana no Grammy voltou a ganhar força em 2026, reafirmando a ascensão global da música produzida no continente. Na próxima cerimônia da maior premiação musical do mundo — marcada para 1º de fevereiro de 2026 — artistas da África surgem novamente entre os nomes mais comentados, refletindo a expansão cultural, sonora e criativa que o continente tem exportado para o planeta.


Nigéria domina categorias e confirma impacto global


A Nigéria segue como uma potência musical incontestável. Na categoria Melhor Performance de Música Africana, o país lidera a lista de indicados com:

  • Burna Boy

  • Davido e Omah Lay (duo)

  • Ayra Starr & Wizkid

O Afrobeats, estilo que se tornou uma das maiores forças da música pop mundial, continua a elevar artistas nigerianos a novos patamares de reconhecimento internacional.


África do Sul volta ao pódio com Tyla


A sul-africana Tyla, vencedora inaugural dessa categoria no Grammy, retorna como forte candidata. Depois de conquistar o mundo com seu estilo Amapiano-pop, ela consolida a presença da África do Sul como peça-chave na nova estética sonora global.


Uganda também marca presença


Com uma cena musical vibrante e em crescimento, Uganda aparece representada por:

  • Eddy Kenzo

  • Mehran Matin

Kenzo, um dos artistas mais premiados da África Oriental, reforça a diversidade regional presente no Grammy 2026.


Música africana além das fronteiras: o peso da diáspora


A influência africana não se limita ao continente. Mais uma vez, artistas afrodescendentes nos Estados Unidos ampliam o alcance cultural do continente.

O destaque fica para Shaboozey, de origem nigeriana, que surpreende ao se consolidar no cenário country — um gênero historicamente distante da musicalidade africana. Ele aparece em duas categorias:

  • Melhor Performance Country Solo (“Good News”)

  • Melhor Performance Country Duo/Grupo (“Amen”, com Jelly Roll)

O crescimento da diáspora africana no Grammy evidencia como a herança cultural do continente permeia diversos gêneros musicais, do pop ao country.


Veteranos reforçam a tradição africana


A categoria Melhor Álbum de Música Global traz nomes lendários:

  • Burna Boy (Nigéria), novamente indicado

  • Youssou N’Dour (Senegal), um dos artistas africanos mais respeitados da história

Além deles, a beninesa Angélique Kidjo, detentora de múltiplos Grammys, volta a concorrer — desta vez em Melhor Performance de Música Global — mantendo sua reputação como uma das maiores embaixadoras da música africana no mundo.


Protagonismo crescente


O Grammy 2026 reafirma o que o público internacional já percebe: a África não é mais apenas influência, mas liderança cultural global. Com sonoridades que atravessam o pop, o Amapiano, o Afrobeats, o folk africano e até o country, artistas do continente e da diáspora moldam o futuro da música mundial.

A trajetória deles comprova que a cena africana vive seu momento mais vibrante e expansivo, ganhando espaço, respeito e reconhecimento em uma das maiores plataformas musicais do planeta.




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