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Turismo - Lago Retba: o lago cor-de-rosa do Senegal que parece de outro planeta

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 30 de jun.
  • 2 min de leitura

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Quando se fala em turismo na África, destinos como as Pirâmides do Egito, safáris na Tanzânia ou as praias de Zanzibar costumam liderar as listas. Mas há lugares inusitados, surpreendentes e mágicos, que desafiam tudo o que imaginamos sobre o continente. Um deles é o Lago Retba, no Senegal — um espelho d’água que brilha em tons de rosa vibrante, parecendo saído de um filme de fantasia.

Também conhecido como Lac Rose, o Lago Retba está localizado a cerca de 30 km ao norte de Dakar, capital senegalesa, e é um dos cenários naturais mais curiosos e fotogênicos do planeta.


Por que ele é rosa?

O fenômeno tem explicação científica e natural: a coloração rosada do lago se deve à presença da alga Dunaliella salina, que produz um pigmento vermelho como mecanismo de proteção contra a salinidade extrema da água.

A cor se intensifica nos meses mais secos e ensolarados — entre novembro e junho —, quando o contraste com o céu azul e as dunas ao redor cria um visual absolutamente hipnotizante.



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Um mar de sal e cultura

Além do visual único, o Lago Retba é um dos maiores polos de extração de sal artesanal da África. Homens e mulheres entram nas águas rasas, cobertos de manteiga de karité para proteger a pele, e colhem blocos de sal que se acumulam no fundo. A produção pode chegar a 24 mil toneladas por ano.

Essa atividade sustenta centenas de famílias locais e faz parte do cotidiano turístico: os visitantes podem acompanhar o processo, conversar com os trabalhadores e até mergulhar no lago — que, devido à alta salinidade (mais que o Mar Morto!), faz o corpo flutuar com facilidade impressionante.


Um destino ainda pouco explorado


Apesar de sua beleza singular, o Lago Retba ainda é pouco conhecido internacionalmente. Isso torna a experiência ainda mais autêntica e intimista, especialmente para viajantes que buscam destinos fora do óbvio e desejam se conectar com natureza, cultura local e paisagens exóticas.

É possível fazer passeios guiados, andar de quadriciclo pelas dunas, visitar vilas pesqueiras próximas e até explorar rotas históricas que fizeram parte do rali Paris-Dakar, que tinha o lago como ponto final antes de ser transferido para a América do Sul.


Como chegar

  • Partindo de Dakar, a viagem até o lago leva cerca de 1 hora de carro.

  • Há excursões saindo da capital, além de agências locais que organizam day tours com guia, transporte e almoço típico incluído.

  • A melhor época para visitar é entre dezembro e abril, quando o clima está seco e a cor do lago mais intensa.


Dica de viajante:

Leve câmera, roupas leves e muita memória no celular — porque você vai querer registrar cada detalhe desse lugar que parece pintado à mão.






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