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Primeiro medicamento contra a malária para recém-nascidos é aprovado na África

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

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No dia 18 de agosto de 2025, a África CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana) celebrou um marco histórico na luta contra a malária: a aprovação do primeiro medicamento específico para recém-nascidos com menos de 5 kg, uma formulação inovadora de artemeter-lumefantrina.

A malária continua sendo uma das principais causas de mortalidade infantil no continente africano, especialmente em países da África Subsaariana. Até agora, não havia um tratamento aprovado para bebês tão pequenos, o que aumentava os riscos de complicações graves e mortes.

Como funciona o novo medicamento

Desenvolvido pela farmacêutica Novartis em parceria com a Medicines for Malaria Venture (MMV) e com apoio da União Europeia, o medicamento foi especialmente formulado para essa faixa etária.

  • Dissolução fácil: pode ser administrado misturado ao leite materno.

  • Sabor adocicado: pensado para facilitar a aceitação por recém-nascidos.

  • Ensaios clínicos: realizados em países africanos como Burkina Faso, Quênia e Moçambique, regiões onde a malária é endêmica.

Impacto esperado

Com essa inovação, espera-se reduzir significativamente a mortalidade neonatal e infantil causada pela malária. A aprovação do medicamento representa um avanço importante para:

  • Proteger recém-nascidos, até então sem opção terapêutica adequada;

  • Dar suporte às famílias africanas, que enfrentam diariamente o risco da doença;

  • Reforçar os sistemas de saúde pública, alinhando-se ao objetivo de erradicar a malária até 2030.

Repercussão na África

Autoridades de saúde e organizações internacionais destacaram que essa conquista não é apenas científica, mas também social e humanitária. Para muitos especialistas, trata-se de um passo essencial rumo à equidade em saúde, garantindo que até os mais vulneráveis tenham acesso a tratamentos eficazes.

“É uma vitória da ciência, mas também da esperança. Pela primeira vez, os bebês africanos mais frágeis terão uma chance real contra a malária”, destacou um representante da África CDC.

📌 Fontes de inspiração:

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