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Angélique Kidjo faz história como a primeira artista africana negra na Calçada da Fama de Hollywood

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura


Um marco para a música africana e para toda a diáspora negra

A cantora, compositora e ativista Angélique Kidjo, nascida no Benim, fez história no dia 4 de julho de 2025 ao se tornar a primeira artista negra africana a receber uma estrela na icônica Calçada da Fama de Hollywood, nos Estados Unidos. A notícia foi divulgada pela AfricaNews e rapidamente repercutiu em todo o mundo, celebrando não só a artista, mas também o avanço do reconhecimento internacional da arte africana.


Uma carreira marcada pela excelência e ativismo

Com mais de quatro décadas de carreira, cinco prêmios Grammy e incontáveis colaborações com artistas de renome mundial, Angélique Kidjo é muito mais do que uma cantora — ela é um símbolo global de resistência, empoderamento feminino e cultura africana. Misturando ritmos tradicionais do oeste da África com jazz, funk, afrobeat e influências internacionais, sua música rompe fronteiras e fala direto ao coração de milhões.

Além do talento, Kidjo é reconhecida por sua atuação como embaixadora da boa vontade da UNICEF, por seu engajamento com a educação de meninas na África e por levantar a bandeira da valorização da identidade africana em todas as plataformas que ocupa.


Representatividade que inspira gerações

A presença de uma mulher africana negra na Calçada da Fama representa mais do que uma homenagem artística: é uma afirmação de que a África está no centro da cultura global, e não à margem. Angélique Kidjo levou o continente a um novo patamar de visibilidade, abrindo portas para que outros artistas africanos também sejam reconhecidos por sua originalidade, ancestralidade e poder criativo.

Em seu discurso de agradecimento, ela destacou a importância de contar as histórias da África com orgulho e de mostrar ao mundo a beleza, diversidade e força do povo africano.

“Esta estrela não é apenas minha. É de todas as meninas africanas que sonham alto. A África tem voz. E ela canta.”

Um passo para toda a diáspora africana

A conquista de Kidjo também é um marco para a diáspora africana espalhada pelo mundo. Ao ser eternizada em Hollywood, ela reforça a ideia de que as narrativas africanas merecem destaque global, e que a arte é uma poderosa ferramenta de transformação social, cultural e política.



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