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O Futuro do Turismo na África: G20 se Reúne para Debater Inovação e Sustentabilidade em Durban

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 15 de mai.
  • 3 min de leitura

A cidade de Durban, na África do Sul, foi o palco para a segunda reunião do Grupo de Trabalho de Turismo do G20, onde líderes globais se reuniram para discutir o futuro do turismo mundial, com um foco especial na integração da África à economia turística global. Sob a liderança da ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille, o encontro destacou a importância da inovação, dos investimentos estratégicos e da sustentabilidade para transformar o turismo em uma força positiva para o desenvolvimento econômico e social do continente.


A Voz da África no G20

A África do Sul é o único país africano membro do G20, o que coloca sobre seus ombros a responsabilidade de representar os interesses de todo o continente nas discussões globais. Em seu discurso de abertura, Patricia De Lille reforçou o papel do país como porta-voz das necessidades e aspirações africanas, especialmente em setores críticos como o turismo, que é um motor vital para a criação de empregos e geração de renda.

Durante a reunião, a ministra destacou que o turismo precisa ser visto não apenas como uma indústria, mas como um canal poderoso para conectar culturas, promover o desenvolvimento inclusivo e reduzir desigualdades econômicas. A estratégia da África do Sul para 2025 está alinhada com a Agenda 2063 da União Africana (UA) – um plano ambicioso para transformar a África em uma potência global do futuro (Fonte: TV BRICS).


Quatro Prioridades para o Turismo Africano em 2025

Durante a reunião, a África do Sul apresentou quatro prioridades centrais que irão guiar o desenvolvimento do turismo no continente até 2025:

  1. Inovação e Inteligência Artificial com Foco nas Pessoas e PMEsO uso de tecnologias avançadas para transformar a experiência turística e capacitar pequenas e médias empresas (PMEs) para competir em escala global.

  2. Fortalecimento de Parcerias Financeiras e de InvestimentoAtração de investimentos para modernizar a infraestrutura turística e criar novas oportunidades de emprego.

  3. Ampliação da Conectividade AéreaMelhorar a conectividade dentro do continente e com o restante do mundo, reduzindo custos e facilitando o fluxo de turistas.

  4. Resiliência do Setor TurísticoDesenvolvimento de estratégias para aumentar a resiliência do setor frente a crises globais, como pandemias e mudanças climáticas.

Estas prioridades foram definidas com o apoio da Organização Mundial do Turismo (ONU Turismo), que colaborou na formulação de uma agenda estratégica para garantir que o turismo africano esteja alinhado com os mais altos padrões internacionais de qualidade e sustentabilidade (Fonte: TV BRICS).


Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade: O Lema do G20 em 2025


Sob a presidência sul-africana, as reuniões do G20 em 2025 são guiadas pelo lema "Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade" – uma mensagem poderosa que reflete a necessidade urgente de promover um turismo mais inclusivo, justo e ambientalmente responsável. Ao longo do ano, a África do Sul sediará mais de 130 encontros relacionados ao G20, consolidando seu papel como líder global em inovação e desenvolvimento sustentável.


Além disso, a cúpula de ministros do Turismo do G20 está prevista para acontecer em setembro na província de Mpumalanga, enquanto a cúpula de chefes de Estado será realizada em novembro em Joanesburgo, onde os líderes mundiais discutirão os próximos passos para transformar o turismo global em um setor mais resiliente e inclusivo (Fonte: TV BRICS).


O Futuro do Turismo na África: Uma Oportunidade Global

O turismo é um dos setores de crescimento mais rápido no mundo e representa uma oportunidade única para transformar as economias africanas. Com suas paisagens diversas, rica herança cultural e uma juventude vibrante, a África tem o potencial de se tornar um dos destinos mais atraentes do planeta. Para que isso aconteça, é essencial investir em inovação, infraestrutura e sustentabilidade, ao mesmo tempo que se fortalece a cooperação entre governos e o setor privado.


Como ressaltou Patricia De Lille, o turismo deve ser um catalisador para o desenvolvimento inclusivo e sustentável, promovendo não apenas crescimento econômico, mas também conexões humanas que transcendem fronteiras.




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