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África à Frente: A Primeira "Fábrica de IA" do Continente Chega com Investimento Bilionário

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 14 de jul.
  • 2 min de leitura
Hollie Adams/Bloomberg via Getty Images - FORBES
Hollie Adams/Bloomberg via Getty Images - FORBES

A África vive um marco histórico em inovação tecnológica com o anúncio de sua primeira fábrica de inteligência artificial (IA), liderada pelo bilionário zimbabuano Strive Masiyiwa, em parceria com a gigante americana Nvidia. O projeto será comandado pela Cassava Technologies, a empresa de tecnologia de Masiyiwa, e já começou a implantação de GPUs de alta performance, começando pela África do Sul e se expandindo para Quênia, Nigéria, Marrocos e Egito.


Quem é Strive Masiyiwa?


Natural do Zimbábue e residente em Londres, Strive Masiyiwa é o empresário mais rico do país e figura na lista dos bilionários africanos. Fundador da Econet Global e da Cassava Technologies, Masiyiwa iniciou sua carreira no setor de telecomunicações, enfrentando desafios regulatórios para abrir o mercado local. Atualmente, além de empreendedor, é um importante filantropo, apoiando iniciativas sociais e programas de bolsas para jovens africanos.


A Visão por Trás da Fábrica de IA


O projeto envolve um investimento de US$ 720 milhões e tem como meta principal empoderar jovens, startups e centros de pesquisa africanos, oferecendo uma infraestrutura de IA robusta, acessível e local. Como afirma Masiyiwa, “o futuro está nas mãos dos jovens que desenvolvem aplicativos e soluções. São nativos digitais — e precisamos dar a eles as ferramentas certas”.


Na fase inicial, a fábrica instalará 3 mil GPUs na África do Sul, com previsão de expansão para 9 mil unidades nos outros países participantes nos próximos 3 a 4 anos.


Impacto na África

  • Independência tecnológica: Menos dependência de centros internacionais e maior autonomia para desenvolver inovações locais.

  • Fomento a startups e pesquisa: A infraestrutura de IA será acessível, reduzindo barreiras de custo e logística.

  • Inclusão digital: Democratiza o acesso a tecnologias de ponta, beneficiando pequenos empreendedores.

  • Desenvolvimento econômico: Conecta a África à 4ª Revolução Industrial, atraindo investimentos e gerando empregos.


Um Marco na História Tecnológica Africana

Esse projeto representa o momento em que a África deixa de apenas consumir tecnologia e passa a produzi-la e distribuí-la, assumindo um papel ativo no cenário tecnológico global. Para Masiyiwa, “construir infraestrutura digital é prioridade para que a África aproveite plenamente a 4ª Revolução Industrial”.





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