Junho Verde: momento crucial para refletir sobre sustentabilidade na África
- Márcia Oliveira

- 11 de jun.
- 2 min de leitura

O mês de Junho Verde, que culmina no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), é um período estratégico para celebrar ações voltadas à conservação e uso responsável dos recursos naturais. Na África, essa campanha ganha relevância especial devido aos desafios ambientais que o continente enfrenta — e também pelas soluções inovadoras que surgem em resposta.
Desafios ambientais na África
DesertificaçãoNo Sahel, avançada seca e degradação dos solos são graves ameaças. Projetos como a Grande Muralha Verde buscam conter a expansão do deserto ao restaurar ecossistemas e promover meios de subsistência sustentáveis.
Desmatamento e perda de biodiversidadeÁreas florestais, como as da Bacia do Congo, sofrem com a exploração ilegal e a extração de madeira. A sustentabilidade requer tanto políticas robustas quanto ação comunitária.
Escassez hídrica e degradação do soloÁgua limpa é cada vez mais difícil em muitas regiões, agravando a pobreza e a fome. Técnicas como agroecologia local garantem produtividade mesmo com poucos recursos.
Iniciativas verdes que inspiram
Grande Muralha VerdeIniciativa transnacional da União Africana que visa restaurar 100 milhões de hectares até 2030, sequestrar carbono e gerar 10 milhões de empregos verdes.
Movimento Cinturão Verde (Quênia)Criado por Wangari Maathai em 1977, plantou mais de 51 milhões de árvores, combinando conservação e empoderamento feminino.
Agroecologia na África OcidentalTransforma práticas agrícolas tradicionais em sistemas produtivos e ecológicos, beneficiando pequenos agricultores.
Empreendedorismo verde jovemIniciativas como o “Climate Change Champs” educam jovens na África do Sul, criando empregos verdes e soluções locais.
Por que o Junho Verde é vital na África?
Exposição à crise climática: secas, inundações e variabilidade climática colocam vidas e meios de subsistência em risco.
Dependência de recursos naturais: comunidades vulneráveis dependem de solos férteis, água e vegetação para sobreviver.
Potencial de mudança: envolvimento comunitário, lideranças locais e jovens empreendedores podem mobilizar soluções escaláveis.
Ações que fazem a diferença
Conclusão
O Junho Verde na África é mais do que conscientização — é um momento de agir estrategicamente: recuperar solos degradados, conservar ecossistemas vitais e promover instituições que garantam justiça socioambiental. É hora de celebrar o que já foi feito — como a Grande Muralha Verde —, mas também renovar compromissos com um amanhã mais resiliente e equilibrado.




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