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China mira África com nova estratégia via Ilhas Canárias

  • Foto do escritor: Márcia Oliveira
    Márcia Oliveira
  • 25 de mar.
  • 1 min de leitura

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A China segue ampliando sua presença global e, desta vez, volta os olhos para o continente africano com uma estratégia curiosa e ambiciosa: usar as Ilhas Canárias como ponte para a África Ocidental.


O arquipélago espanhol, conhecido principalmente pelo turismo, vem ganhando um papel geopolítico cada vez mais relevante. Localizado estrategicamente entre a Europa, a África e as Américas, o conjunto de ilhas está se tornando um ponto de apoio logístico e comercial ideal para operações voltadas ao continente africano. E a China não quer perder essa oportunidade.


Nos últimos anos, o país asiático já investiu significativamente nos setores hoteleiro e pesqueiro das Canárias. Agora, o plano parece ser mais amplo: transformar as ilhas em um hub para operações comerciais, energéticas e de infraestrutura com foco na África Ocidental.


Essa movimentação faz parte de uma estratégia maior. A China já é o maior credor bilateral da África e tem financiado projetos de infraestrutura, portos, estradas e ferrovias em diversos países africanos. O objetivo é claro: garantir influência política e econômica de longo prazo.


Nesse contexto, o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, terá uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping, para tratar diretamente desses interesses chineses nas Canárias e no continente africano. A expectativa é que essa conversa defina os próximos passos dessa aproximação e o papel que a Espanha poderá desempenhar no processo.


A movimentação da China pelas Ilhas Canárias levanta discussões sobre soberania, interesses estratégicos europeus e o papel da África no novo tabuleiro da geopolítica global. Mais do que uma simples expansão econômica, trata-se de um movimento calculado que pode redesenhar alianças e rotas comerciais nas próximas décadas.




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